quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Papel higiénico em pó

Há determinadas geringonças que é escusado inventar. Não servem para nada.
Por exemplo: papel higiénico em pó, trióculos, sapatos de zinco e outras estranheiras cousas, são artefactos desobjectivos, utensílios confusos e impróprios para conviver com cidadãos respeitáveis como soi haver por estas paragens oblíquas e sem parágrafos interessantes.

Porque será que as pessoas gostam de dizer mal do partido em que votaram e em que vão votar, outra vez, daqui a poucochinho?
Será porque uma pessoa deve, inevitavelmente, aceitar um suficiente quando, na verdade, está augado por um bom +?

Cautela 1 - Abaixo do bom+, não há utilidades possíveis sobre as quais estabelecer conversas coerentes ou futuros que valham a pena.
Cautela 2 - Não se devem acariciar as moscas de carreira, com as mesmas mãos com que inventamos inutilidades circunstanciais. Os preços são diferentes, mas caros.

Há circo no Parlamento.
Ó senhor Palhaço, as trapezistas são boas?

1 comentário:

  1. Urge inventar uma geringonça capaz de nos governar em condições, políticos que se preocupam mais connosco e menos com eles e não deixem marcas tão sujas no papel higiénico.

    Porque o "senhor Palhaço" temos sido nós e porque os trapezistas se equilibram tão bem na corda que tearam que não há modo de os fazer cair.

    ResponderEliminar