domingo, 7 de abril de 2013

E depois de Relvas?

Para substituir Relvas fala-se de Miguel Macedo - outro Xico Esperto - ou de Luís Montenegro - que o ano passado defendeu a extinção do... Tribunal Constitucional. Nenhum deles foi o que quer que fosse fora do PSD.
 
PS.: o Orçamento não foi "chumbado" pelo Tribunal Constitucional, lembro, mas pela Constituição Portuguesa...

José Sócrates, ora adeus!

Hoje pela primeira vez Sócrates comentou. Mas com dois anos de atraso. Sócrates ainda está em 2011 e dali não sairá nunca. Ouvi-lo é uma perda de tempo. E um engano, pois ao falar mais forte e grosso que Seguro (mas, quem não?...) confunde ainda mais o PS. A tribuna e o espaço dados a Sócrates são um desperdício de horário nobre - não chega sequer a ser cómico.

O Tribunal Constitucional disse que.

Vitor Gaspar - o autor do orçamento - não serve para este país. Isto é como no futebol. Para outro país (outra equipa) ele até pode ser óptimo. Mas com estes jogadores (nós...) não vai dar. A equipa é esta! E o estádio, o campo, os balneários, os massagistas... Os portugueses somos nós e não vamos mudar. A ideia de emigrar seria uma tentativa de mudar o plantel? A questão é... temos de aguentar este treinador até ao fim da época? Não temos dinheiro para pagar outro? Ou este treinador é-nos imposto por malta de fora que subrepticiamente - ou não... - tomou conta da SAD?

Finalmente foi-se embora, foda-se!

Finalmente Miguel Relvas foi forçado a demitir-se. Teve direito a conferência de imprensa final, onde se mostrou ter mau perder e um estômago frágil. Relvas esquece que esteve dois anos a mais num Ministério onde nunca devia ter entrado, amputando desde muito cedo um dos governos mais importantes da história da 2ª República da possibilidade de uma coluna vertebral pensante. O governo como está é um conjunto de rapazes e raparigas que reune semanalmente (com a excepção de Paulo Portas, que nunca está) para receber ordens do Gaspar sob a forma de números (negativos). O episódio da nomeação de Miguel Gonçalves para o Impulso Jovem, uma espécie de Zé Cabra do YouTube mostrou que Relvas não esperava sair e que a coisa não estava nada pensada. Relvas pensou que ainda ia dar para mais uma piada malandra, como quem caga o enésimo poio sobre a relva podada do jardim da Pátria, o tal que ainda fica à beira-mar. Saiu porque Nuno Crato cumpriu com o seu dever e Pedro Passos Coelho percebeu que não dava maise aproveitou o pretexto. Ter Miguel Relvas como ministro ultrapassou em muito a pretérita anedota de Santana Lopes na Secretaria de Estado da Cultura, mas agora acabou. Falta Gaspar...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Onde vais, Miguel?


Bem, às vezes, muda-se a "relva" e o "jogo" é outro...  às vezes.