terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Jardim do costume.

“Não tenho a idade do menino Jesus para fazer acordos secretos”.
Analisemos esta frase de Alberto João (AJ). E não só a frase: o gesto. Ao dizê-la, AJ apontou para o presépio. Neste, um recém-nascido avantajado beneficiava dos olhares cúmplices de uma mulher, de um homem e de vários animais, e incluamos aqui ainda umas figuras vagamente humanas mas aladas que por ali circulavam. Toda esta paz, esta harmonia, só tinha afinal sido possível conseguir através de um acordo... secreto! E secreto pela idade do promotor do acordo. Bestas, o Santo Casal, a pequena mas Divina Criatura, tinham todos reunido um pouco antes ali no oásis dos Passos Perdidos, algures entre Jaffnah e Raffah, 10 km de Belém conferidos por GPS, e decidido o espectáculo da nocturna e indivisível união, paz e harmonia que iria ficar como ícone para os séculos dos séculos.
Agora com AJ não, nem pensar. Claramente, a ilha de AJ está à venda e vai ser comprada, e os seus deputados com ela, por x milhões de euros. Claramente às claras. Num elogio póstumo a Manuela Ferreira Leite quando em envenenada visita ao arquipélago elogiou "a democracia local"!
O que há meses envenenou hoje alimenta e suplementa!
Que avanço! Que progresso! Que lucidez! AJ rulezzzz!
Ah, os anjinhos de que falei! Neste caso também existem  e somos nós...

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