Enquanto andamos entretidos com a Wikileaks a descobrir que, oh surpresa das surpresas, os políticos africanos são corruptos, oh horror dos horrores, o homenzinho que foi posto à frente do BCP pela CGD é um mentecapto, a Europa está desintegrar-se.
Neste momento confesso que cada vez menos me interessa quem vai estar a governar Portugal aí por meados de 2011. Se houver mudança, o mais provável é saudá-la, apenas e porque assim mudarão as moscas. Vejamos bem: nunca como antes foi nítido e transparente estar o nosso futuro a ser decidido em Berlim, Paris e Bruxelas. Não em Lisboa. Lisboa apenas tem aquele disparatado costume de ganhar mais, ter a Gulbenkian, o CCB e o Teatro Nacional. Nós temos Serralves e a Casa da Música. E ganhamos menos. Andemos entretidos e a coisa passa. Passa?
Ler este artigo de Joschka Fischer que finalmente cacei na net, o mais importante de outros que pelo Público tenho visto, todos muito muito preocupados, do Saarsfield de Cabral ou da Teresa de Sousa, por ex., dá que pensar...
Saiu e sairá
Há 12 horas
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