Há demasiados melros nestas histórias repetidas. São melros brancos que sobrevivem ao calendário roxo das moscas. Para piorar as coisas, minuto a minuto, nasce mais um verme sobre a silhueta, escancarada, do espanto e nós assistimos a tudo, quase mudos.
Somos cruzetas vazias à espera de um par de calças, mas, teimosamente, carregam-nos de barretes e de cuecas. As coisas não deveriam ser assim.
Eu nunca fui caçador, mas os melros, que não são negros, impressionam-me.
- Abre, por mim, aquela janela sem paisagem! Vês alguém?
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