quarta-feira, 22 de junho de 2011

os primeiros gomos

eu só quero dizer três coisas

e a primeira coisa é que…

- achei muito nobre a atitude do candidato laranja à assembleia da república, ao desistir de novas votações, depois de ter sido chumbado duas vezes.
cheguei a temer que ele acabasse eleito à 387ª. volta, perante o cansaço de simpatizantes e antagonistas.
desta vez, ele não falou em tiros, mas alguém o atingiu em cheio, acabando, a meu ver, com a sua imaculada postura de independente ingénuo.
depois deste episódio, o senhor fernando sentou-se num outro lugar mais ao jeito da plebe, deixando atrás de si a sombra, omnipresente, da imprescindibilidade de portas.
mesmo para estas coisas.

a segunda coisa tem a ver com…

- o facto de não existir um ministério da cultura que talvez até nem faça falta, mas…
se julgarmos a “utilidade” pela competência e pela obra feita, então acabaríamos sim com ministérios, mas com o das finanças e o da economia uma vez que há longos anos que têm dado provas irrefutáveis da sua inutilidade.

a terceira coisa são duas…

- a certeza das dúvidas e receios que paulo macedo semeia, em todos os que se interessam pela saúde
e
- a dúvida se ele terá a certeza de que o ministério dele não faz aplicações de fundos, nem poderá nunca ser uma cobaia de jogos financeiros com vista à projecção individual e ao endeusamento de gestões políticas.



(que este governo não seja mais um trem de cozinha igual aos anteriores:
cheio de tachos, panelinhas e sem um verdadeiro esfregão de palha-d’aço.)

in "Maia Hoje", 24.06.2011

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