segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A terceira via à portuguesa.

O assalto, o esbulho, o incêndio é completo.  É engraçado toda esta polémica à volta da 1ª República, dezasseis aninhos imberbes e mal barbeados. O vinte e cinco de abril leva trinta e seis anos em cima.

O que vai sobrar deste país? Não sei. O défice de qulidade de quem nos tem governado é por demais evidente. Não sei o que vai sobrar deste país.

Noutros tempos eu diria que este país estava prontinho para um golpe de estado. E nesse sentido quase estaria a ansiar pelo mesmo, de modo a que finalmente onde o inimigo se tornasse mais claro. Como os tempos já não são de golpes de estado, no meio da confusão descubro que o inimigo me/nos tem rodeado.

Resta-nos esta originalidade, talvez a nossa última, a invenção deste populismo de esquerda em que estamos, tipo terceira-via-da-ponte-sobre-o-tejo, projectado ali perto da Covilhã, ou um pouco mais acima, em Maçada de Vilar...

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