E aqui estamos, neste Portugal / Tretolândia, sem saber a quem ouvir, seguir, prestar atenção, tão cansados, cansados sim de ouvi-los a todos, eles que são tão iguais...
Ontem vi um programa do "Plano Inclinado" do Mário Crespo, julgo que algo pretérito, onde pontuava Silva Lopes para além dos habitués Medina Carreira e João Duque. A catástrofe económica que vai vir foi repetidamente enunciada. Atrapalhou-me a unanimidade dos intervenientes. O algum alinhamento de Silva Lopes com o partido do poder não pôde evitar o seu aquiescer ao drama anunciado e iludido pelo orçamento actual.
As famosas obras públicas - TGV, Alcochete, as autoestradas... - foram repetida e também unanimemente vilipendiadas. Mário Crespo tem aquele cuidado de falar pouco - o que nele é realmente uma vantagem.
Estamos portanto fodidos e, segundo a opinião de muitos, demasiado bem pagos!
Perante isto, e o Paulo Pedroso que me perdoe, uma entrevista de um assalariado como o Dr. Proença de Carvalho, não serve como alibi para ninguém. Embora a frase "Qualquer um de nós pode dizer muita coisa em conversas privadas que pode nem ser o que realmente pensamos." - tenha toda a força e oportunidade, estamos hoje a falar de crimes maiores, muito maiores. Por mim Sócrates pode ter dito num jantar qualquer algo como: "eu por mim limpava o sebo àquele gajo" - porque sei que não passará da chalaça à prática. Sei também neste momento que o seu governo está alegremente a enterrar Portugal.
Os números que Marques Mendes não mostrou
Há 4 horas
Muito bom. Esclarecidamente perfeito.
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