quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Paulo, Paulo, Paulo...

Ora bem, isto de confiar nos jornais para sermos esclarecidos já vai no Batalha. E agora que a confusão grassa no hemisfério laranja da vida política portuguesa, agora é que a coisa se complica - ainda mais.
Vejamos: em entrevista no Público sobre esta recente candidatura do rapaz Paulo à liderança do PSD, é atribuido ao mesmo a enumeração dos momentos em que o PSD foi fundamental para o crescimento deste fantástico país que hoje temos. Primeiro, nos anos 80, tinha sido a emancipação da tutela militar. Depois, anos 90, a "libertação da economia social de mercado" - fim de citação. Mas, por favor, alguém que me defina o que é, em Portugal, a "economia social de mercado"! Que muito má seria pois nos libertámos... dela! O "d" sendo aqui partícula do maior relevo. Não queria o rapaz dizer que a libertámos porque bem presa estava existindo ali escondida, que a pusémos à solta, que a atirámos da janela para os ares de Lisboa e arredores qual pardalito... não, não. Um tribuno europeu não seria destes equívocos. Eis senão quando, algumas colunas depois o nosso candidato aparece a defender... a "economia social de mercado", nem mais! Mas qual? A mesma? Outra? Afinal a história do pardalito era verdade? Ou nada disto assim é/foi/seria e o problema reside/iu/ia apenas no jornal que publica/ou/ava esta entrevista, confusão de cassettes, de gravação no telemóvel, se calhar, é/foi/era bem possível...
Alguém que me ajude, ou melhor, que ajude o rapaz Paulo, ou o hemisfério laranja em... questão... sendo uma hipótese...
Ah, certo! Claro que deve haver escutas desta entrevista para se apurar correctamente a verdade! Claro, claro, claro, como não me lembrei antes! É tão simples... pôrra!

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