domingo, 13 de janeiro de 2013

O relatório do FMI e o ano de 2013 - take one.

Um país não é só números. Os números que medem um país nascem duma história. E os números nascem de um país em movimento. Números são um reflexo e não a essência. Números incontornáveis mas menos do que as pessoas que assim aparecem medidas. Espremidas?

Este relatório do FMI - cuja divulgação terá surpreendido o próprio e interessará aos do costume - é uma avaliação que só pode ser rejeitada - e a ideia é que o deve ser - após análise profunda e resposta adequada, isto é, com números melhores e falando das pessoas que nós somos metidos neste embrulho. Se considerarmos o relatório superficial, e ele nem sempre o é, a sua refutação não pode ser superficial. Mas a razão mais simples para recusar este relatório como a receita certa é que não somos nós a fazê-lo. E, para mim, esta razão chega. Basta de política e de políticos cobardes que pedem a outros - estrangeiros, ie., estranhos a nós - para ditar ao pobre nós-público o que verdadeiramente negro  sobre nós lhes vai na alma! Eu disse alma?

Agora é preciso responder e muito e circunstanciadamente.

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