quinta-feira, 7 de junho de 2012

A relva e o Relvas.

O meu pai não é homem de contar muitas anedotas. E as poucas que conta repete-as infinitas vezes. Conheço-as de cor. Aqui vai uma.

Ao contrário do que para aí consta nos tempos do Sr. Oliveira Salazar havia gente pobre. E desempregados também. Um deles, em desespero, foi comer a relva para o largo em frente a S.Bento. Um funcionário reparou naquilo e chamou à atenção o Presidente do Conselho. Este, apiedado com a situação, chamou o homem à sua presença. Com poucas palavras escreveu uma carta, meteu-a num envelope e despediu o homem com um aceno. A carta dizia: "Este homem pode comer a relva de qualquer largo ou praça deste país. Assinado: António de Oliveira Salazar".

Posto isto, não há ninguém que nos coma o Relvas?

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