sexta-feira, 30 de abril de 2010

O The Guardian toma partido

Numa tradição que em Portugal vemos como só americana, mas que não é, o The Guardian explicitamente abandona o Labour e apoia Nick Clegg e os Liberal Democrats!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Quando Cavaco Silva era vivo pronunciou um discurso premonitório...

Esta comunicação foi proferida pela então professor de Economia numa homenagem a Silva Lopes.Corria o ano de 2003. Do outro lado da bancada e discordando Vitor Constâncio. Então era ministra das finanças Manuel Ferreira Leite e primeiro-ministro Durão Barroso, José Manuel.
Cada vez há menos cor política, há sim políticas certas e erradas. Quando Cavaco Silva era vivo e não um cadáver político à procura de uma reeleição que lhe assegure um caixão no panteão nacional, ele explicou. Vitor Constâncio assobiou para o lado como era seu costume, e demais gentes. Lembramos bem o esquema do "duplo T deitado" para o TGV inventado pelas vacas gordas de Durão Barroso...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

F-

Fui ao site da Standard & Poor's, increvi-me e pedi-lhes o meu rating.
Obtive a resposta acima.

Contas

E façamos umas contas: portanto imaginemos que assim nuns duzentos mil desempregados vamos descer em média uns cem euros mês, isto é, mil e duzentos euros ano, em média. Duzento e quarenta milhões de euros, ou seja, oitenta vezes os proventos de Mexia em 2009.
Adoro números: duzentos mil vs um, mil e duzentos vs três milhões.
A ideia é: os desempregados gostam de estar desempregados. Gostam. Os estudos estão feitos, só não publicados porque a Leya e o PTP (não, não é o Pateta, é o editor alternativo Paulo Teixeira Pinto...) não responderam no Twitter... e não calhou. É baixar-lhes as calças, perdão, a mordomia, e é vê-los logo a correr para as dezenas de milhar de empregos vagos que por aí há.
No que ao Mexia diz respeito, ah esta minha embirração, não podemos descer a justa paga, primeiro porque é justa, segundo, não vá ele querer ficar desempregado e encarecer-nos o erário...

Impressiona-me a coragem deste governo: ao cortar assim no subsídio de desmprego, metaforicamente livra-se não só de um Mexia, figura hoje de todo impopular, mas de oitenta!

Take care of the poor, I say...

Por alguma razão a tal agência de rating chama-se Standard & Poor's: a pobre da ministra de Trabalho já sinalizou o caminho: há que foder os pobres e os mais desamparados.

domingo, 25 de abril de 2010

Hoje foi o dia

É preciso avisar os que nascerem a 26.

25

O 25 de Abril aconteceu, muito obrigado. Mas falta ainda fazer muita coisa. Porque o hoje parece-me ser outra música.

Mas obrigado, hã?

A névoa que a todos nós tolhe e envergonha...

Névoa, Domingos, homem de negócios bracarense que se ergueu do nada e teve como testemunha abonatória o Padre Melícias e como compadre de jantar de homenagem o Cónego Melo, gosta de oferecer ou pelo menos "sugerir a dádiva" de duzentos mil euros a um qualquer pobre coitado cujo poder decisório afinal é nenhum. Caprichos de quem foi pobre e agora se defronta com as dificuldades diárias financeiras dos demais, digo eu como única explicação possível. Porque outra não vejo e nenhuma foi dada, re-provado que foi o montante, reprovado porém o enquadramento certo para que a justiça portuguesa aconteça...

Garzón

Isto em Portugal não pode acontecer possivelmente porque não temos cá juízes assim. Espanha mexe-se, as placas tectónicas estão incertas. Os últimos vinte anos espanhóis serão lembrados com alguma bondade por nomes como Baltazar Garzón e não por Aznar ou, infelizmente, Zapatero. Baltazar Garzón, o Di Pietro espanhol? Talvez, quando vemos a esquerda espanhola incapaz de encontrar uma cabeça pensante que ultrapasse e suceda  a Zapatero. Porém, talvez nem Espanha esteja destinada a esta felicidade quando o juiz que encabeça este processo contra Garzón é dito como próximo do PSOE e da vice-presidente do governo espanhol... uma desgraça nunca vem só. Ver dossier no El País.

sábado, 24 de abril de 2010

Avastin

Contra o feito até agora, vou escrever algumas coisinhas sobre uma questão de saúde. O Infarmed acabou de não permitir a utilização do fármaco Avastin (nome comercial), da Roche, para casos de cancro da mama metastizado (disseminado), com intenção paliativa, ie, não curativa. O despacho está disponível no site do Infarmed e é bastante técnico e algo impenetrável. Esclareça-se que o Avastin está autorizado para este uso nos USA via FDA e UE via EMEA, embora aqui tenha que suceder-se à autoridade europeia a autoridade nacional, como foi o nosso caso. Outro país onde ao Avastin foi recusada esta indicação foi o Reino Unido, país que também, como sabemos, tem especial cuidado com os custos na saúde...
Ora vejamos: o Avastin é um proteína análoga a uma proteína nossa, portanto produto de engenharia biológica avançada e muito cara, que inibe de alguma forma a alimentação sanguínea do tumor. Usa-se com sucesso moderado em outros casos de cancros avançados, disseminados, também com intenção paliativa. Ainda não tinha sido autorizado em Portugal para ser usado na indicação acima, cancro da mama avançado, incurável. O que acontece é que, existindo já o fármaco no armamentário hospitalar para outras indicações, ele já está a ser usado na Oncologia portuguesa "off-label" (literalmente fora das indicações que vêm na bula...) para estes casos. Claro que assumo que este uso tem tido como único motivo o empenho no melhor tratamento para o doente, expectativas de autorização próxima dados os despachos da FDA e da EMEA e, finalmente, pelo atraso na saída da decisão do Infarmed, em gestação desde 2008. Cada ampola de tratamento custa mais de 1000 euros.
Portanto o Infarmed não está a retirar nenhum medicamento do mercado nem a revogar uma indicação terapêutica que, pelo menos em Portugal, já estivesse estabelecida...
Agora na realidade, algumas dezenas senão centenas de doentes oncológicos viram os seus tratamentos suspensos e "revogados" por esta decisão... Podemos imaginar o sofrimento destes doentes, confiantes que estão receber o melhor tratamento para a sua dramática doença e de repente, nada...
Dos estudos citados e duma volta rápida aos sites devidos na internet retira-se que efectivamente  o Avastin prolonga pouco, muito pouco, a vida deste tipo de doentes, em média. Parece sim que aumenta em meses o tempo de ausência de doença, ie, o tempo de remissão, em que o doente estará portanto, clinicamente melhor, mais activo, sem dores, sem queixas, etc. A comunidade científica ainda não percebeu bem o porquê deste diferencial, mas efectivamente parece verificar-se. Uma vez mais a questão de "qualidade" vs "quantidade" de vida... O despacho do Infarmed faz algumas considerações sobre este tema não demasiado felizes, ora duvidando do que aparece claramente expresso noutros sites, ora menosprezando que "tempo de vida livre de doença" deva ser uma variável a ter em atenção. Uma variável...

Bom. Agora a minha opinião.
Claro que todos os doentes que agora estão a fazer Avastin devem poder continuar a fazê-lo. Em nenhum momento o Infarmed prova que o fármaco faça mal, diminua a sobrevida, etc. É uma questão de respeito pelo sofrimento em causa. Um programa de fármacovigilância deve abranger todos estes doentes.
Convém que o Infarmed passe a ter nome. Se "todos" os Oncologistas estão contra este despacho, quem o fez, qual a sua qualificação? Qual a sua área de trabalho e nomeadamente a sua ligação à área de Oncologia?
Uso de medicamentos caros "off label" (ie, fora das indicações terapêuticas aprovadas...) levanta sempre suspeitas sobre a bondade de tal procedimento. Cada hospital deve ter regras claras sobre este tipo de usos, eu diria até que qualquer médico as devia ter... para que não se crie uma névoa de confusão na real razão por trás da prescrição.
Finalmente é óbvio que o  "tempo de vida livre de doença" é um óptimo endpoint, ou seja, se um doente oncológico consegue devido a um novo tratamento viver sem queixas relevantes mais dois, três, quatro meses ou até mais (estas coisas variam...) com os seus e consigo próprio, eu digo, fantástico, não? Isto quando inversamente muitos tratamentos oncológicos são acusados justamente do inverso, ie, de fornecer tempo de vida reduzindo drasticamente a qualidade da mesma...
Porque escrevi sobre?  Política de saúde é isto...

Dizem...

Dizem-me que a mãe do Louçã é sua assessora no parlamento. E isto dito a confusão fica instalada. Se não nos dermos ao trabalho de pesquizar um pouco da confusão não saímos, nem ficamos a saber que a licenciada em direito Noémia Anacleto Louçã, militante de esquerda de "há muito" e do Bloco da 1ª hora, é assessora sim mas do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda e sem direito a remuneração...

Porto, Rua de S. Brás

Porto, Rua de S. Brás, 24 de Abril, 12 horas e pico.
Trânsito muito. Confusão. Obras. Camiões. Máquinas. Ruído e mais ruído. E duas pessoas de colete colorido:
- um trabalhador, sem qualquer protecção nos ouvidos que manobra um martelo pneumático
e
- um polícia, que só tem olhos para o tráfego e não quer saber de segurança no trabalho

Vem aí o Papa e é preciso arranjar o pavimento.

Mas a rua até não estava assim tão mal, ou estava? Não tinha buracos, ou tinha?
E as outras ruas, cheias de armadilhas, e onde só passam pessoas?

Senhor Papa, faça-nos um favor:
Passe, ou diga que vai passar, por mais duas centenas de ruas deste distrito! Mas... à nossa escolha. Combinado?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Inês outra vez

"Viver em Paris só a mim diz respeito!" - não, quando sou eu que te pago as viagens, ó deputada eleita por Lisboa...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nogueira?

Vamos ter novo braço de ferro entre o Ministério da Educação e os sindicatos dos professores, encabeçados pela Fenprof de Mário Nogueira.
Eu sei que as caixas de comentários aos sites jornalísticos não reflectem este país que vamos tendo. E porém, e porém...
Hoje não é Mário Nogueira talvez a melhor cara para defender os professores perante o país. Dizer "se querem guerra vão ter guerra" não cai bem mesmo. Eu sei que não tem lógica que a infeliz avaliação acontecida de forma tão irregular pelo país fora vá por justiça calibrar qualquer concurso, e para os mais distraídos esclareço que a discussão gira por aqui. Isabel Alçada afinal terá recebido ordens ou terá assumido que 180 graus era demasiado donde que. Dizer que não houve compromisso para não usar a avaliação não implica que seja justo o seu uso. Claro que a sua inutilização torna irrelevante toda a passagem de Mª de Lurdes Rodrigues pelo ME. Como resolver? E por quem? Por alguém com uma imagem e um discurso menos desgastado que Mário Nogueira a representar os professores, discurso onde se deve explicitar bem que os professores querem ser avaliados MESMO, mas que esta que aconteceu NÃO PODE CONTAR. É simples! Ah, e não utilizar a palavra "guerra", ok? Os papás não gostam, e se calhar têm razão...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

a propósito de submarinos

Nunca se pensaria matutar sobre tal coisa, mas parece que...
... as comichões de alergia eram mais naturais que as comissões de alegria
e se...
- as primeiras ainda conduzem, às vezes, a um estetoscópio
- as segundas saem, às vezes, de um periscópio
o que, ao que parece, é naturalíssimo.

Entretanto, há submarinidades que demoram a vir à tona.
Mas nós esperamos, não achas?
Aumentem a pressão!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Assim não vamos lá

A política, sabemos bem, tem regras, as mais das vezes não escritas, ou subscritas em livros ínvios que correm por aí e que tratam de uma tal "Arte da Guerra" ou de um elogio de "Il Príncipe" e por aí adiante. O "Principezinho" não consta como ideário nestas lides.
Não conheço bem o percurso profissional de João Semedo mas tenho dele as melhores referências, o suficiente para dizer que nele posso ver a excepção à infeliz regra de que médico político afinal nem numa nem noutra coisa será bom. Não pode porém o relator da Comissão de inquérito ao caso TVI exprimir em entrevista explicitamente as suas convicções de culpabilidade do governo quando nem uma testemunha foi ainda ouvida. Não pode. Eu sei que só relata, eu sei que não é ele a decidir, eu sei que o gajo que relata só etc e tal, que a carrinha tem quatro rodas e o volante é à esquerda. Mas não vai haver conclusão por ele relatada que não vá perecer perante os ataques via PS de suspeição iterada. Que aliás já foi expressa (a suspeição) se não me engano hoje.
Ser boa pessoa não chega. Ser óptima se calhar ainda menos. Ser politicamente incorrecto tem os seus momentos. É como dizer um palavrão ou mandar foder alguém. O timing é (quase) tudo. Ter razão não basta, senão não havia eleições, era só ter razão...
Esta era a oportunidade para apertá-los, certo? Meu amigo, eles já foram embora, e foste tu que lhes abriste a porta.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Batráquios à solta.

Não resta ao PS outra opção que não a de apoiar Alegre. Alegre agora está politicamente mais forte que há 4 anos, no sentido de menos sózinho. Tem mais compagnons de route no hinterland socialista. Por outro lado o BE continua entusiasticamente a apoiá-lo, e o candidato CDU que acontecer, trucidado será. O PS não tem candidato alternativo que ofereça mais votos que os que Soares obteve há 4 anos, perdendo.
Portanto não há portantos, portanto assim será.
Dadas as já centenárias hesitações só posso assumir que as negociações no underground devem estar difíceis.
A batrachial situation, I would say! Ou vejamos quem mais faz engolir ao outro sapos! Sapos, sapinhos, sapões! E vivos!

sábado, 10 de abril de 2010

BENTO IRÁ A S.BENTO?



Bento irá a S. Bento. Disso e de outras histórias se falará, mais tarde, só para dizer o quanto mais caro que o previsto, ficou o obséquio hospitaleiro dos lusitanos. E comentar-se-á da excentricidade filantropa dos políticos que – e disso também se falará mais tarde – buscarão protagonismos circunstanciais e bolorentos nas páginas noticiosas e paroquiais de somenos publicações. Uns contra, outros a favor. De quê, afinal?

Bento irá a S. Bento. Irá? Ou a preferência da visita ficará pelas catacumbas de uma fé pouco abrilhantada por definições improváveis de um catecismo (teimosamente o mesmo) de milénios?

Bento irá a alguns dos lugares que o protocolo, explicitamente, designa, como “vaticanamente” correctos: as vias populares de cristianismo ancestral, onde abundam as não-perguntas, as não-questões e os não-problemas e onde as coisas são sempre como são e como já o eram antes de o serem. Ámen.
Bento irá aos sítios onde a venda de santinhos, de terços e de relíquias, assume proporções de idolatria ordinária que frutifica por toda a espécie de “crentes”.

Bento o que dirá, para além do que não diz?

Espera-se sempre que outro próximo fumo branco ganhe capacidades de diálogo e de transparência, mas seria importante desmistificar o poderio silencioso que o chefe da Igreja consegue manter. Tão afastado das inquietações crescentes de algumas pessoas que, sendo cristãos, vivem tempos de indiferença, perante uma liderança distante, egocêntrica e, analfabetamente, alheia aos tempos modernos.

Imposição em vez de ajuda. Silêncio em vez de respostas. Claustros em vez de sol.

Bento irá a S. Bento? Não sei, mas deveria ir. Seria um exercício gratificante, bilateral e único. Depois poderia apanhar o metro e ouvir as queixas, andar de autocarro e ouvir as queixas, andar pelas ruas e ouvir as queixas, visitar o Parlamento e ouvir as queixas. E, se tivesse tempo, “who knows” (?), assistir a uma tourada.

A seguir, o incontornável comboio para o Porto e ouvir as queixas, andar pelas ruas e ouvir as queixas, o metro outra vez e ouvir as queixas, o autocarro outra vez e ouvir as queixas e o Bolhão e ouvir as queixas. As gentes e as queixas.
Queixas que às vezes só se ouvem com a alma preparada.
Há uma multidão de gentes vulgares com uma angústia tornada vulgar. “Meu Deus!, dizem alguns.”

Afinal onde está o teu Deus, Bento?

Nelson Ferraz in “Maia Hoje”, 09.04.2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Panegírico... ou o artigo do "Bom Melão!"

Se me pedissem como definir a termo "panegírico" teria alguma dificuldade. Agora não, explico dando como exemplo este artigo do Público sobre Pedro Passos Coelho.
E como começa a aparecer o calor...

Não era preciso, Rui...

Na última página dum Público desta semana, Rui Tavares recorria à piada fácil e ao imediatismo para desancar o que deve ser um ódio de estimação a saber, Paulo Portas. Eu sei que a piada das fotocópias apetece, etc., mas ir à boleia do sinistro Morais Sarmento, enfim... Mas ter perdido a medalha eleitoral de bronze logo para o CDS/PP...
Não devia um Historiador ser menos... superficial... neste difícil e precário momento da nossa estória?...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mexia

António Mexia recebeu em 2009 3.100.000 euros. Eu recebi 60-70.000 euros ((alguns) senhores deputados do PS, aqui estou eu...). Os meus pais, em conjunto, reformas duas, terão recebido 6 a 8000 euros, não sei bem. Em 2009. Todo o ano.
Não sei o que o Cristiano Ronaldo tem a ver com esta conversa. Será porque nem eu nem o meu pai nunca tivémos muito toque de bola...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

dicas para políticos de carreira

façamos um acordo:
eu visto-me de cão
e tu ladras para mim

ou então um desacordo:
eu ensino-te o não
e tu aprendes o sim

E os pequeninos, Senhor?

"... Mais de 10 mil milhões de euros de crédito foram concedido a apenas 20 clientes do BCP. É o próprio banco que reconhece que a elevada concentração da carteira de financiamentos contribui para aumentar a exposição ao risco do crédito. Em média, estamos falar de empréstimos de 500 milhões de euros por cada um destes grandes clientes.Mais de 10 mil milhões de euros de crédito foram concedido a apenas 20 clientes do BCP. É o próprio banco que reconhece que a elevada concentração da carteira de financiamentos contribui para aumentar a exposição ao risco do crédito. Em média, estamos falar de empréstimos de 500 milhões de euros por cada um destes grandes clientes."

jornal i, 02.04.2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dia de Portugal

Hoje, 1 de Abril, é o Dia de Portugal.
Em todas as praças das grandes cidades, um ministro, um secretário ou um deputado de uma coisa qualquer, condecorará vários alguéns desconhecidos. Só porque eles continuam a ter paciência e espírito de sacrifício.
Perto das vinte horas (mais coisa menos coisa), ouvir-se-á, pela 300.000.000ª. vez, o hino da selecção nacional, acompanhado pelo discurso de um banqueiro e de um jogador, por esta ordem.
Logo depois, alguém virá dizer, aos microfones de todos os estádios e igrejas deste país, que o rei continua nu. E isso não é nenhuma mentira.