terça-feira, 28 de setembro de 2010

Não à subida dos impostos, se não se importam...

Os mercados são os mercados são os mercados. A ideia (deles) não é  futuro de Portugal e dos portugueses, essas merdas. A ideia é saber como vai Portugal pagar-lhes! É nisto que os mercados pensam! Portanto, os mercados estão de acordo em que os impostos subam! Claro, tem lógica! Os mercados já perceberam que Portugal não sabe diminuir a despesa. Não sabe! Bom, mas tem de pagar de qualquer maneira! Bute, os mesmos de sempre, agora ainda um pouco mais! Impostos? Valeu!
Agora, nós, os camelos do costume, nós sabemos que é possível diminuir a despesa, ó se é! Vamos puxar do léxico e do lápis vermelho e começar a cortar!
Ora bem, aqui vai: acessores, coordenadores, assistentes, subsecretários, adjuntos, acólitos, os vícios e os vices, os adidos, os aderidos, os que parecem a tempo inteiro mas não estão, os que parecem guiar com as duas mas guiam só com uma mão, a outra a guiar o carro do vizinho, parte concorrente logo muito interessada, os comissários, os peritos, os que sabem, os que toda a gente sabe que sabem, os encostados, os deitados, os de pé mas bem agarrados, os açapados, lapados, entupidos, cagados mas que disfarçam e até alguns que nem isso, enfim, milhares, milhares de gajos e gajas que têm de ir para a filha do olho da puta da rua!
Eu acho que o desemprego em Portugal tem de subir! SUBIR! Percebem o que eu quero dizer? Mas não me aumentem mais a merda dos impostos, só porque é difícil, é duro, "eu pelo menos não tenho coragem", de despedir o Teté, o Bidé, e o Dácácá, certo?

Ide apanhar...

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