domingo, 11 de julho de 2010

A salvação nacional e outros problemas

Que engraçado. Tendo Santana Lopes esta queda para a 1ª fila, mais uma vez foi dos primeiros a clamar por um "Governo de Salvação Nacional", dada a "gravidade da situação". A partir daqui muita outra gente, de quadrantes algo vários lá foi dizendo que sim, um governo, ou um acordo parlamentar, assim uma coisa dessas era importante, dada a "gravidade da situação". , Era "não patriótico" discordar. Eu compreendo que a expressão "Bloco Central" queime a língua de quem se atreve a dizê-la. E por outro lado, dirá o governo, o que era necessário para "salvar o país" já está a ser feito, só mais umas amputações aqui e ali e estamos prontos, com o circo "Vivo" e as telenovelas das nove como distracção popular.
Posto isto, julgo eu que, insuspeitadamente ou não, Santana o que queria dizer era que precisamos de um governo de "Salvação" dos "Nacionais" patifes, dos malabaristas, dos candongueiros políticos, dos artolas de escritório e consultadoria, para que o povo sinta que não há culpados possíveis, que realmente realmente estamos todos juntos nisto, ou que eles estão todos unidos e fortemente no deles, e que perante governo tão "extenso" realmente não haverá alternativa a não ser emigrar, por ex. para a Grécia ou para a Espanha, onde falar de "Governos de Salvação Nacional" não lembra ao escafandro... em Espanha a única coisa que o PP quer fazer é afundar o PSOE, na Grécia o PASOK está a tentar consertar as mentiras contabilísticas da anterior Nova Democracia...

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