quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Com palavras.

"O nosso dever falar!" A pessoa que nos governa - e que é uma só e tem por nome Vitor Gaspar - está a destruir um país. Os restantes ministros, o primeiro incluido, obedecem-lhe cegamente, ora por ignorância ora por pérfido cálculo. Vitor Gaspar, voz seráfica e desprendimento calculado, ironia escondida, não gosta de nós. Nada o obrigaria não fosse ser ele a mandar no país! Vivemos tempos de ditadura financeira - a anterior foi há oitenta anos e o artista chamava-se António. Criou-se uma aura de inevitabilidade e de que "entre mortos e feridos...". Sim, vamos escapar muitos de nós, mas que fazer com os mortos, que fazer com os feridos? Outra vez país de emigrantes, a última vez nos anos sessenta, mandava ainda, lembram-se um tal de António...
Discute-se qual era a ideologia desse tal António, segundo alguns benigna, segundo outros do piorio. Alinho mais por estes. Vitor Gaspar não tem ideologia, só vê números. Números onde as pessoas/nós não encaixam. Que chatice o desemprego, as pensões, a doença, o descanso após trabalhar de noite, querer que nos paguem mais quando trabalhamos ao domingo, que toleima!
Vitor Gaspar vê um só caminho, uma espécie de paraíso financeiro, e para lá chegarmos quer fazer todo um país passar pelo buraco da agulha. Cortar onde e em quem é devido leva tempo. Assassinar financeiramente o corpo social de um país é rápido. Não vai dar. E não podemos deixar. Não pode haver mortos, nem feridos.
Todos - os portugueses todos - são, somos importantes.

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