Desde o início deste ano o transporte dos doentes cujo rendimento exceda o salário mínimo nacional deixa de ser pago pelo Serviço Nacional de Saúde.
Não discuto o excesso de transportes de pessoas doentes que o Estado - que, como sabemos, infelizmente, não somos 'todos nós'... - paga. Acho sim um absurdo colocar a fasquia no salário mínimo nacional.
Vale tudo? Vale, efectivamente vale.
Mais do que faltar a consultas, um evento ocasional, o que se compromete é uma variada panóplia de tratamentos prolongados cuja frequência, porque diária, dia-sim-dia-não, ou equiparado, implicará ao doente num mês um esforço financeiro que pode ser quase comparável a, eu que sei, meio salário mínimo ou mais...
À força de muito se usar há palavras cujo sentido original se perde. Às vezes vale a pena lembrar-mo-nos que a palavra 'mínimo' assume a impossibilidade digna de algo abaixo de.
Generosidade
Há 9 horas
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