Finalmente Miguel Relvas foi forçado a demitir-se. Teve direito a conferência de imprensa final, onde se mostrou ter mau perder e um estômago frágil. Relvas esquece que esteve dois anos a mais num Ministério onde nunca devia ter entrado, amputando desde muito cedo um dos governos mais importantes da história da 2ª República da possibilidade de uma coluna vertebral pensante. O governo como está é um conjunto de rapazes e raparigas que reune semanalmente (com a excepção de Paulo Portas, que nunca está) para receber ordens do Gaspar sob a forma de números (negativos). O episódio da nomeação de Miguel Gonçalves para o Impulso Jovem, uma espécie de Zé Cabra do YouTube mostrou que Relvas não esperava sair e que a coisa não estava nada pensada. Relvas pensou que ainda ia dar para mais uma piada malandra, como quem caga o enésimo poio sobre a relva podada do jardim da Pátria, o tal que ainda fica à beira-mar. Saiu porque Nuno Crato cumpriu com o seu dever e Pedro Passos Coelho percebeu que não dava maise aproveitou o pretexto. Ter Miguel Relvas como ministro ultrapassou em muito a pretérita anedota de Santana Lopes na Secretaria de Estado da Cultura, mas agora acabou. Falta Gaspar...
Os números que Marques Mendes não mostrou
Há 11 horas
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